É muito comum alguns homens apresentarem falhas na barba, o que costuma incomodar quase todos eles. Mas, como solucionar a questão? Segundo o médico dermatologista com prática em oxidologia Amilton Macedo, a barba falhada é um sinal de alopecia areata, problema que pode ter tido causa por situações de estresse ou em decorrência de doenças imunológicas. "Quando a barba está falhada pode ser um sinal de alopecia areata que pode causar falhas arredondadas sendo provocada por stress ou em decorrência de doenças imunológicas", aponta o profissional, em entrevista ao #P.
Além disso, outro fator que contribui para a barba falhada é presença de fungos que bloqueiam o crescimento dos pelos. "Essa falha também pode ocorrer por causa dos fungos que impedem que o pelo cresça. Neste caso é importante procurar um dermatologista para um diagnóstico", observa Dr. Amilton.
Os homens que sonham com uma barba volumosa e pensam que existe alguma maneira de tornar os pelos mais grossos e densos conforme a raspagem é feita podem desanimar. Não importa a forma como você corta os pelos, o volume da barba está relacionado ao seu DNA e contra isso pouco se pode fazer. O hormônio masculino é responsável pelo crescimento dos pelos e, consequentemente, quem tem menos hormônio possui barba mais rala.
Outro mito que permanece para alguns homens é de que os pelos crescem mais rápido quando são removidos com frequência. Não existe evidências científicas que reforcem tal pensamento. Se perder o bulbo o pelo vai demorar mais para crescer pois precisa recompor sua raiz, que fica de um a dois milímetros abaixo da pele. Vale mais ficar atento ao uso de um bom barbeador e fazer as raspagens em um intervalo de acordo com a sua necessidade.
Também não se esqueça da aplicação da espuma ou gel de barbear para fazer a remoção dos pelos, já que eles preparam a pele para o contato com a lâmina do aparelho. Assim como é importante a utilização do pós-barba ao final da raspagem, permitindo que o produto cicatrize quaisquer danos que possam ter sido causados ao seu rosto.
por Gabriel von Borell