"Nosso corpo foi feito para se movimentar, pois precisa gastar a energia que ganhamos com os alimentos. Uma pessoa gasta em torno de 1000 e 1500 calorias para se manter vivo (respirar, acordar, levantar e executar atividades básicas). Mas normalmente nós acabamos ingerindo mais calorias do que nosso corpo precisa e quando isso acontece o corpo armazena em forma de gordura". É mais ou menos como um veículo, você abastece o tanque, mas se não consumir o combustível ele permanece cheio. O que acontece se você continuar abastecendo? O combustível vai extravasar. O grande problema é que a reserva de gordura interfere na parte fisiológica de nosso corpo. O especialista alerta que o excesso de gordura pode ocasionar diabetes e acúmulo de gordura no fígado. O que já são dois grandes motivos para criarmos uma rotina de exercícios.
Inicie pelos 30 minutos de atividade física diária recomendados pela OMS. Pode ser uma caminhada, um alongamento, trocar o elevador pela escada, descer um ou dois pontos antes do destino final e completar o trajeto caminhando. Essas são práticas básicas, mas que representam uma grande mudança na sua saúde. É importante que você consiga incluir o exercício na sua rotina. "A prática de atividade três vezes por semana é o mínimo para que o corpo passe apresentar resultados", defende Marcelo Oliveira.
A atividade física pode mudar todo o contexto da saúde e qualidade de vida de uma pessoa. Quem pratica esportes regularmente passa a respirar melhor, dorme melhor, se sente mais disposto para fazer atividades básicas, se sente mais forte, além de mexer diretamente na autoestima. A academia pode ser um ambiente desmotivador para algumas pessoas, mas o parque pode se encaixar melhor. Outras pessoas podem optar pela natação, a yoga, o pilates. O que é importante é você procurar alguma atividade que te deixe confortável e traga o mínimo de bem estar. É recomendável que se intercale os dias de atividades, pois o descanso é fundamental para a adaptação do corpo. "O importante é sair da zona de conforto e tirar o bumbum do sofá! " conclui o educador físico.
Por Jeferson Vita